Ataque brasileiro não consegue superar a defensiva costarriquenha
Em um resultado frustrante em sua estreia na Copa América, o Brasil não saiu do zero contra a Costa Rica. O confronto ocorreu na noite de segunda-feira no Sofi Stadium, em Los Angeles, Estados Unidos. Sob o comando de Dorival Júnior, a seleção brasileira dominou as ações e tentou furar o bloqueio defensivo costarriquenho sem sucesso. Marquinhos até balançou as redes no primeiro tempo, porém o gol foi invalidado por impedimento.
Com esse empate, Brasil e Costa Rica ficam com um ponto cada no Grupo D, atrás da líder Colômbia e à frente de Paraguai, que ocupa a última posição. Apenas os dois melhores de cada grupo avançam no torneio.
A Costa Rica enfrentará a Colômbia na próxima sexta-feira, dia 28, às 19h (horário de Brasília). Logo após, às 22h, será a vez do Brasil medir forças com o Paraguai em Las Vegas.
Desempenho no Jogo
Durante a primeira metade da partida, a seleção brasileira partiu para o ataque enquanto a Costa Rica se fechou na defesa. Com 69% da posse de bola, o Brasil trocou muitos passes, mas encontrou dificuldades para criar jogadas de perigo real. A defesa costarriquenha, muitas vezes, posicionou até oito jogadores dentro da própria área, complicando as ações de Vinicius Junior e Raphinha nas pontas.
Rodrygo teve a primeira oportunidade clara do jogo, após uma combinação com Paquetá, mas seu chute saiu fraco. Logo depois, Paquetá lançou Raphinha, que finalizou em cima do goleiro. Aos 29 minutos, o Brasil teve um gol anulado; Raphinha cobrou falta, Rodrygo desviou e Marquinhos completou para o gol. No entanto, após revisão do VAR, o gol foi invalidado por impedimento.
Um conflito envolvendo Vinicius Jr. e o zagueiro Mitchell causou uma breve confusão com o goleiro Patrick Sequeira, mas não resultou em cartões amarelos.
No segundo tempo, apesar de alterações feitas por Dorival Júnior, a seleção brasileira continuou a errar passes. Lucas Paquetá acertou a trave com um potente chute de esquerda, Sequeira evitou um gol contra de Quirós e ainda fez uma defesa crucial em um chute forte de Guilherme Arana. O Brasil finalizou 19 vezes ao longo do jogo, mas a falta de precisão impediu que o placar fosse alterado.