Nesta quarta-feira (18), Real Madrid e Pachuca se enfrentam às 14h (horário de Brasília) no Estádio Lusail, em Doha, Catar, disputando o título da Copa Intercontinental. O confronto opõe o clube mais valioso do mundo contra uma equipe cujo valor de mercado é 28 vezes menor, conforme dados do Transfermarkt.
O elenco comandado por Carlo Ancelotti é avaliado em impressionantes 1,36 bilhões de euros (cerca de R$ 8,7 bilhões na cotação atual). Já o time mexicano, que eliminou o Botafogo, tem valor estimado em modestos 48,4 milhões de euros (R$ 310,2 milhões).
Diferença de valores individuais entre jogadores
Para ilustrar a discrepância, o valor total do elenco do Pachuca é inferior ao de Endrick, jovem promessa avaliada em 60 milhões de euros (R$ 384,6 milhões), e praticamente equivalente ao de Arda Guler, avaliado em 45 milhões de euros (R$ 288,4 milhões). Ambos são os atletas mais jovens do Real Madrid e raramente aparecem entre os titulares de Ancelotti.
Quando comparamos os jogadores mais valiosos de cada equipe, a diferença se torna ainda mais evidente. Vinicius Jr., camisa 7 do Real Madrid, é o jogador de maior valor no elenco merengue, avaliado em 200 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão). Do lado do Pachuca, o destaque é o atacante marroquino Oussama Idrissi, com valor de mercado estimado em 7 milhões de euros (R$ 44,8 milhões), cerca de 28 vezes menos do que o brasileiro.
Disparidade salarial entre os clubes
A diferença não se limita ao valor de mercado. Segundo a Capology, plataforma especializada em finanças esportivas, o Real Madrid desembolsa 272,9 milhões de euros (cerca de R$ 1,7 bilhão) anualmente em salários. Em contrapartida, o Pachuca gasta 8,7 milhões de dólares (R$ 53,1 milhões) para remunerar seus atletas.
Agora, o que resta saber é se essa desigualdade financeira será refletida dentro das quatro linhas na final do novo torneio organizado pela Fifa.